sexta-feira, 18 de março de 2011

TV: a vida como ela é?

Frank Baldez
Colaborador


Até que ponto a mídia, musicas e filmes podem interferir no crescimento de uma adolescente? Aqueles famosos que deveriam ser exemplos, e quando menos esperamos deparamos com alguma coisa errada. Nosso ídolo, como qualquer mortal, como qualquer morador de qualquer classe, aparece afundado em drogas. Seja licita ou ilícita, afinal droga e droga.
A mesma mídia que julga o usuário pobre, glorifica o usuário famoso. Analisamos alguns algumas personalidades internacionais, que possuem várias acusações de embriaguez e quantas penas cumpridas? Temos também um vasta lista de celebridades nacionais, e nenhuma pena efetivamente executada.
Essas pessoas, que são formadoras de opinião, personalidade pública, deveriam ter uma vida social dentro da moralidade, pois mesmo sem elas perceberam, por mais que digam que saibam, servem de modelo e inspiração para muitos jovens.
E por mais que não queira pensar, esses jovens, são da periferia. Não tem ambos os pais, acesso a educação, e tudo que veem em seus ídolos, mesmos coisas negativas, acabam por imitá-los. Só que eles não sabem e que uma viajem sem retorno. O retorno para pobre, dessa viagem, e de um contra 1000.
A periferia não pode pensar que, se entrar no mundo cancerígeno das drogas, eles não terão o beneficio de admitir publicamente que são usuários (ou melhor doentes), e também não terão apoio de nenhuma emissora de televisão ou do governo e muito menos recursos financeiros de suas famílias.
Mesmo que os ídolos tenham uma vida social padrão, como seus personagens atinge um moleque que sabe de cor a programação da televisão, mas não sabe escrever seu nome? A mente infanto-juvenil e um campo vazio que está por ser preenchido, porém se esse campo for habitado, mesmo ficticiosamente por personagens com armas, drogas, violência e crime, estaremos formandos adultos violentos.
Temos que ensinar aos nossos filhos, nas escolas, nas comunidades que a pessoa que trabalham de sol a sol, sustentam suas famílias, tem tanto ou mais valor de que os ídolos inexistentes, que vivem fora da realidade periférica.
Faremos nossa parte, sem mesmo ter a parte que deveria ser feita pelo governo, e devemos filtrar o que nossos filhos assistem na TV, pois as pequenas mentes não sabem distinguir o que errado, pois disfarce que encobre a violência na TV, é perfeitamente muito bem feito.

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