Por Frank Domingues
Colaborador
Eu digo a você hoje, meus amigos, que embora nós enfrentemos as dificuldades de hoje e amanhã. Eu ainda tenho um sonho. É um sonho profundamente enraizado... Eu tenho um sonho que um dia esta nação se levantará e viverá o verdadeiro significado de sua crença - nós celebraremos estas verdades e elas serão claras para todos, que os homens são criados iguais.
É com essas frases que um dos maiores ícones NEGRO, que lutou por nossa liberdade em tempos de outrora, e que ainda ecoou em todos os homens como forma de incentivo a luta pacífica pela igualdade. Estou falando de Martin Luther King Jr. (Atlanta, 15 de janeiro de 1929 — Memphis, 4 de abril de 1968).
Em uma sala de espera do dentista, resolvi pegar um jornal local para entreter-me enquanto não chegava minha vez. E como tem todos os jornais do país à época, a notícia de destaque era; A visita de Obama, “o homem mais poderoso do mundo”. Com toda certeza, o presidente americano é modelo de inspiração para todos os homens e mulheres de vários cantos do planeta, principalmente para os negros.
Continuo minha leitura, e uma foto chamou a atenção notavelmente. Nossa presidenta, Dilma Rousseff brindando uma taça de Champgne ao grande líder Luther King. Logo me questionei: Se me lembrara de ver a presidenta envolvida com alguma entidade afro brasileira? Como podemos brindar ícones gringos enquanto tempos notórios nacionais e COMPLETAMENTE ESQUECIDOS, principalmente por órgãos políticos? Antes de comemorar a casa alheia, devemos arrumar a nossa. Será que eles fizeram algum brinde ao nosso ZUMBI dos PALMARES (Alagoas 1655 – 1695. Batizado de Francisco por missionário)? GANGA ZUMBA, DANDARA? Será que o presidente americano já ouviu falar deles?
Fiquei certo que o mundo da politicagem e cínico e um jogo de interesses, e que fazem de tudo para ter benefícios, usando nome de tudo e todos, inclusive em nome do povo. Ou melhor, tudo em nome do povo. Por isso que os pobres de modo amplo e geral devem ir para “guerra” contando apenas com a coragem, e esquecer que o governo deveria ajudar. Ajudar com escolas, cultura, lazer. Enquanto não ajuda, devemos cobrar em paralelo enquanto sobrevivemos e lutamos para ter o mínimo de dignidade.
O primeiro passo que deveríamos mostrar a quem deveria, é a honestidade. Ela não tem classe social, nem cor e nem credo. É fácil dizer que a escola e longe, que pobre tem que trabalhar, que o governo não faz nada, mas pobre guerreiro não se esconde na facilidade, ele enfrenta a dificuldade e mostra para a política que não dependemos dela para ser notório.
Através da nossa vitória, podemos ensinar aos filhos, amigos, parentes e a tantos outros, a história da luta dos antepassados negros brasileiros, contra a escravidão, a segregação racial e exclusão. Podemos dizer que ZUMBI e nosso mártir e quem foi Luther King, e a sua luta pela liberdade americana, e que todos os ícones de todas as nações que lutaram pela liberdade, intervieram positivamente em todo o canto mundial.
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