Por Frank Domingues
12 de outubro data comemorativa a Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil. Data incorporada consumistamente ao dia das crianças. Ela ficou tão marcante como dia das crianças que até foi esquecido o real motivo da celebração. O que devemos relembrar nessa data? Será que devemos pensar na Santa, na religião que aos poucos está desvaindo na sociedade moderna, deixando as pessoas menos próximas de DEUS e também de seus semelhantes? Ou das crianças que alegram o mundo e de seus sorrisos ao ganhar o presente físico?
Podíamos, ou melhor, deveríamos celebrar a Santa respeitando seus atos, melhorando nossas atitudes cristãs para com todos e incorporar esse espirito fraterno aos ensinamentos às crianças para que sigam os passos de caridade, compreensão e amor ao próximo. Passos que anda em falta em nosso meio, no mundo moderno e globalizado.
Hoje não se fala mais em religiosidade. Não se fala em família, exceto em datas comemorativas que, mesmo que de modo raso, toque esse sentimento. Quando cito religiosidade, não e defendendo qualquer religião, mas o espirito que leva ao criador independente de que instrumento se utilize. Nossa obrigação é de instruir as futuras mentes pensadoras da importância dos preceitos éticos e deixar em terceiro plano o espirito de consumo e competitividade.
Como poderemos explicar a um pequeno por que o amiguinho ganhou uma bicicleta e ele um boneco de R$ 1,99? Será de menor dificuldade e de maior necessidade explicar o real motivo do dia 12 de outubro e sua celebração de que fazê-lo entender que seu salário só podia adquirir um boneco. Explicar a um menino que já tem espirito fraterno e mais acessível que algum que não tem ou teve uma família que o ensinara.
O capitalismo, ou melhor, a globalização tomou proporções imensuráveis em um período curtíssimo que não nos deu chance adestrar e dominar a situação. Enquanto a religiosidade levou dois mil anos para ter proporções mundiais, a globalização não levou cem. Como dominar algo que cresceu ferozmente e com vontade própria? Um animal que com auxilio dos meios de informação proporciona e incentiva competitividade agressiva desconsiderando a camada e à quem irá atingir.
A nós, menos agraciados financeiramente, resta-nos explicar aos pequeninos próximos, e dar-lhes a informação que devemos possuir e adquirir para que essas cabeças não se percam em busca da igualdade e equiparação imposta pela globalização. Uma mente perdida faz mais estragos em amplitudes estratosféricas do que uma cabeça com uma boa base e instrução familiar sólida.
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